O primeiro implante injetável contendo microesferas de polimetilmetacrilato - PMMA, foi desenvolvido na Alemanha há mais de 20 anos. Os contínuos aprimoramentos resultaram na terceira e atual geração de implantes.

A primeira geração mostrou-se eficaz, embora provocasse algumas reações adversas.

A maioria dessas reações foi causada por nódulos nos locais de injeção, ocasionalmente associadas a resposta inflamatória.Investigações posteriores levaram à conclusão de que existe um limite específico do diâmetro das microesferas de PMMA, que é fundamental para evitar a fagocitose por macrófagos e a formação de células gigantes, causando inflamação granulomatosa.

As investigações sugerem que as microesferas de PMMA inferiores a 20 micras de diâmetro, podem desencadear reação de corpo estranho.O Laboratório Lebon (Brasil)incorporou as lições aprendidas durante essas duas décadas e utilizando-se da tecnologia UMSS (Uniform Microspheres with Smooth Surface), obteve com precisão um diâmetro ideal das partículas de polimetilmetacrilato com média de 40 micrômetros.

A nova geração é composta por microesferas de polimetilmetacrilato altamente purificadas, suspensas em veículo de hidrogel de síntese orgânica, não alérgico;Esta nova tecnologia (UMSS) confere às microesferas uma superfície lisa e livre de impurezas, com diâmetro médio entre 35 a 40 micrômetros, garantindo excelentes resultados para os médicos e satisfação por parte dos pacientes.Lembre-se que é imprescindível o uso de microcânulas para se evitar embolizações por injeção intravascular inadvertida (necrose tecidual), hematomas e equimoses.